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13 nov, 2023

Enauta tem avanço no projeto Atlanta, conclusão da campanha de perfuração e emissão de R$ 1,1 bi em debêntures no 3º tri

Companhia destaca redução de riscos operacionais e fortalecimento do balanço no período

A Enauta, uma das principais empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás, encerrou o terceiro trimestre de 2023 com avanços significativos no projeto Atlanta. A empresa também concluiu a perfuração dos poços para produção na Fase 1 do Sistema Definitivo e retomou, no dia 05/11, a produção do Sistema Piloto.

No resultado trimestral divulgado nesta sexta-feira (10/11), a Enauta destacou que o projeto da Fase 1 de Atlanta está 85% concluído. A saída do FPSO de Dubai para locação deve ocorrer ainda no primeiro trimestre de 2024 e a previsão do primeiro óleo está estimada para agosto do mesmo ano.

Com investimentos de até US$ 1,2 bilhão, o projeto Atlanta conta com FPSO que aumentará a capacidade de produção do Campo de mesmo nome para até 50 mil barris de petróleo por dia e capacidade para estocar até 1,6 milhão de barris.

Ainda no 3T23, foi aprovado o detalhamento de engenharia e a contratação, em 2024, de equipamentos com maior prazo de entrega para potencial desenvolvimento do Campo de Oliva, que pertence à mesma concessão do Campo de Atlanta, adquirida pela Enauta em 2011. O Campo de Oliva encontra-se a 18 km de Atlanta e seu reservatório principal está a 2.500 metros de profundidade, com volume estimado em mais de 348 milhões de barris de óleo in place.

No período, foi concluída a 2ª emissão de debêntures no valor de R$ 1,1 bilhão, reforçando o balanço da empresa. Em setembro, a companhia possuía disponibilidade ajustada de R$3,7 bilhões. Também no 3T23, seguindo o exercício de opção da Yinson para aquisição do FPSO Atlanta, foi reconhecido o crédito a receber associado ao financiamento de longo prazo à plataforma de US$ 323 milhões (R$1,6 bilhão).

Os investimentos totalizaram US$ 61 milhões, divididos na Fase 1 de Atlanta (US$ 44 milhões na finalização dos poços produtores, na implantação do sistema submarino e na campanha de pré-ancoragem do FPSO) e no Sistema Piloto (US$ 17 milhões, relativos à parada programada de manutenção e antecipação da parada programada de 2024).

A companhia observou a consolidação de uma governança independente com a renovação no seu Conselho de Administração.

 

Produção

A produção de óleo, que esteve paralisada durante grande parte do trimestre, foi retomada em novembro após a melhoria de componentes elétricos dos equipamentos de bombeio submarino do Sistema Piloto de Atlanta. Contudo, a paralisação foi um dos fatores que impactou o balanço, junto com a otimização do portfólio exploratório com a cessão de blocos no Espírito Santo.

 

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